7o ANO - TEXTO PARA AVALIAÇÃO 1

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OS ASTECAS
Os astecas, ou mexicas são um povo originário da América do Norte. Chegaram ao Vale do México em 1325 e lá ergueram a cidade de Tenochtitlán. Os astecas se desenvolveram nas proximidades do Lago Texcoco, uma região úmida, ideal para diversas agriculturas. Tenochtitlán cresceu e os astecas formaram um império imenso composto de diversos povos. O Império Asteca não era uma unidade política, mas sim formado por povos com diferentes graus de subordinação. Alguns povos eram administrados por governantes astecas, outros só pagavam tributos, à força.
O Império Asteca apresentava uma sociedade complexa e estratificada. Havia várias divisões dentro de dois grupos sociais maiores: os pipiltins (nobres) e os Macehualtin (plebeus).
• O imperador era o chefe do exército.
• Nobreza: formada por sacerdotes e chefes militares.
• População: geralmente camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos.
• Havia também os tlacotins, eram os escravizados, prisioneiros de guerra ou por dívidas. Eram usados para inúmeras profissões, mas principalmente para sacrifícios humanos em rituais religiosos, para agradar os deuses e ter fartura nas colheitas.
Os astecas eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Algumas divindades estavam associadas a aspectos da natureza, como Tlaloc e Quetzalcoatl, e outros deuses estavam associados a funções específicas. Havia sacrifícios humanos aos deuses para proteção, fertilidade na agricultura e contra doenças.
Os astecas eram bons construtores, construíram cidades e enormes pirâmides que eram templos onde ocorriam os rituais religiosos. A sociedade asteca foi organizada em torno da agricultura do milho. As principais plantações, além do milho, eram feijões, abóboras, pimentões e amaranto.
Os astecas utilizavam um sistema de plantio chamado de chinampa, eram plataformas flutuantes nos rios ou áreas pantanosas, feitos de madeira e barro, onde eram plantadas várias culturas.

OS MAIAS
Os maias foram um povo pré-colombiano que habitou a região da Mesoamérica (atual México, Guatemala, Belize, etc.), Península de Yucatán, tiveram seu auge durante o período de 250 d.C. a 900 d.C, conhecido como Período Clássico. Esses povos foram denominados Maias porque compartilhavam a mesma língua, religião e calendário.
Politicamente, organizavam-se em cidades-estado autônomas, o que significa que os maias nunca formaram um império com fronteiras consolidadas e centralização política. Exemplos de cidades-estado importantes foram Tikal e Calakmul.
As cidades eram semelhantes, possuíam uma praça central, onde as construções importantes eram erguidas, como as pirâmides. As pirâmides funcionavam como lugar para rituais de sacrifício, toda população se reunia próximo aos templos, na praça central, para assistir aos rituais religiosos.
A sociedade maia era hierarquizada, assim, cada um com papéis e importâncias específicos. O maior grupo da sociedade maia eram os camponeses, responsáveis pela agricultura e pela produção de alimentos. Havia uma nobreza, responsável por cargos relacionados à administração das cidades e pelo sacerdócio religioso. Por fim, o rei autoridade máxima da cidade.
Os maias acreditavam que o mundo funcionava de maneira cíclica. Dessa forma, o fim de uma fase representava o início de outra fase distinta. Possuíam um sistema de calendário duplo, no qual havia um calendário solar (365 dias) Haab e um calendário sagrado religioso (260 dias) era conhecido como Tzolkin. A junção dos dois calendários criava um período cíclico que se estendia durante 52 anos. Esse sistema de calendário maia é bem semelhante ao sistema de calendário dos astecas. Em virtude desse complexo sistema de calendário, os maias também possuíam amplos conhecimentos em Astronomia.
A arte tinha como papel imortalizar os antepassados. A escrita, era simbolizada por um sistema de hieróglifos, que podiam representar objetos, animais, deuses e ideias eles eram esculpidos em quadrados de pedra. O Maias eram politeístas e acreditavam que tudo que acontecia nas cidades tinha influência dos deuses. Os maias acreditavam na importância dos sacrifícios humanos, portanto, diversos sacrifícios eram realizados como forma de manter os deuses satisfeitos e o Universo em funcionamento.